Júri do Concurso 2024

Considerações

1. Será constituído por 3 elementos e presidido pelo professor de instrumento da AMPB.

2. O júri, para atribuição do Prémio Excelência e Prémio Orquestra, será constituído pela Direção Pedagógica da AMPB (Professoras Alexandra Trindade e Salomé Fonseca), um representante da Direção Administrativa da AMPB, pelo Diretor Artístico ou representante do Festival Internacional de Música de Paços de Brandão (FIMUV) e por um representante da Orquestra e Banda Sinfónica de Jovens de Santa Maria da Feira.

3. O júri reserva-se ao direito de interromper a prestação de cada candidato, caso considere oportuno.

4. É reservado ao júri o direito da não atribuição de qualquer prémio.

5. As decisões do júri serão soberanas e inapeláveis.

6. Nos casos excecionais em que o concorrente seja aluno de um dos membros do júri, esse jurado será excluído da avaliação do mesmo candidato.

Painel do Júri

Alexandre Correia [Violino]

Alexandre Correia iniciou os seus estudos de Violino na Academia de Música de Paços de Brandão na classe de Carlos Fontes, prosseguindo o curso na Academia de Música de Santa Maria da Feira na classe de Nancy Frederick. Concluiu a Licenciatura na Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco na classe de Augusto Trindade.
Durante a sua formação académica, frequentou Masterclasses com Vladimir Ovcharek, Daniel Stabrawa, Christian Stadelmann, Laurentius Dinca, Shmuel Ashkenazi, Daniel Rowland e Zofia Woycicka.
Colaborou com diversas orquestras como a Orquestra Clássica do Centro, a Orquestra do Algarve, a Orquestra Sine Nomine e a Orquestra Filarmónica Portuguesa, sob a direção de maestros como Leonardo de Barros, Tugan Sokhiev, Rui Massena, Pedro Carneiro, Ivo Cruz, Osvaldo Ferreira, Cesário Costa, Joana Carneiro, Marc Tardue, Martin André, Omri Hadari e António Vitorino d’Almeida.
Orientou Masterclasses na Academia de Música e Dança do Fundão, na Academia de Música de Paços de Brandão, na Academia de Música de Oliveira de Azeméis, na Escola de Música da Póvoa de Varzim, no Conservatório de Música de Aveiro de Calouste Gulbenkian, no Conservatório de Música de Seia, entre outros.
Foi júri convidado do Concurso Regional D’Arcos, do Concurso Nacional de Violino Cidade do Porto e do Concurso Nacional Pequenos Galinhos.
É professor no Conservatório de Música do Porto desde 2011, onde exerce também as funções de Coordenador do Departamento Curricular dos Instrumentos de Cordas.

Tobias Gossmann [Violino]

Tobias Gossmann desenvolve uma ativa carreira internacional como maestro, concertino e instrumentista de música de câmara. Nascido em Siegen, Alemanha, estudou na prestigiada Hochschule für Musik und darstellende Kunst, hoje Universidade de Música e Artes Cênicas, em Viena, Áustria; estudou violino, viola, piano e direção de orquestra e concluiu o diploma de Master of Arts com a mais alta distinção.
A sua atividade profissional começou como concertino da Orquestra de Câmara Maurice Ravel Ensemble em Viena, aos 20 anos. Alguns anos depois conquistou o mesmo lugar na Casa de Ópera de Barcelona, o Gran Teatre del Liceu, mas em 2002 decidiu deixar o cargo de concertino titular para se dedicar adicionalmente à carreira de direção de orquestra. Desde então, Tobias Gossmann tem atuado como concertino e maestro convidado em todo o mundo com orquestras, cantores e solistas de carreira internacional.Trabalhou com a Sinfónica de Viena, Filarmónica George Enescu, Orquestra Cadaques, Orquestra Internazionale d’Italia, Sinfónica de Wuppertal, Sinfónica de Bochum, Orquestra de Câmara Folkwang Essen, Super Orquestra Mundial, Orquestra Mundial pela Paz, Orquestra Clássica Nacional de Andorra, Orquestra Rádio FM de Sofia, Orquestra da Rádio Pilsen, Orquestra Filarmónica de Oviedo, Orquestra Nacional da Tailândia, Orquestra Filarmónica da Malásia, entre outras.
Em Portugal deu masterclasses de violino, dirigiu a Orquestra Filarmónica Portuguesa, a Orquestra Académica Filarmónica Portuguesa e a Orquestra Sinfónica da ESART-IPCB e atuou nos últimos dois anos como concertino convidado da Orquestra Sinfónica Portuguesa e do Teatro Nacional de São Carlos.
Em Espanha, Tobias Gossmann ocupa o cargo de Diretor Musical e Maestro Principal da Universidade de Alicante desde 2017.

Bruno Costa [Percussão]

Bruno Costa é percussionista solista na Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música desde 2005. Natural de Aveiro, nasceu em 1984 e começou seus estudos musicais aos dez anos. Graduou-se na Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo do Porto, sob a tutela de Manuel Campos e Miquel Bernat, obtendo a pontuação máxima em seu recital final. Em 2016, concluiu sua profissionalização na Universidade Aberta e recebeu o título de especialista em “Performance de Percussão e Música de Câmara” pelo Instituto Politécnico de Castelo Branco em 2021.
Como músico convidado, apresentou-se em diversos países da Europa e Américas e ministrou masterclasses de percussão em Portugal e Espanha. Participou como membro do júri em concursos internacionais de percussão. Como membro do Drumming GP, sob a orientação de Miquel Bernat, estreou obras de compositores internacionais em vários auditórios.
Colaborou com grupos como o Pulsat Percussion Group e o 2tUBAS&friends, além de ser membro fundador de diversos duos musicais. Destacou-se em estreias de obras importantes, como o Concerto para Trompete, Percussão, Gira-Discos & Orquestra de Gabriel Prokofiev, e tocou como solista com a Orquestra Gulbenkian e a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música. Atualmente, leciona na Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco (ESART), além de ter ensinado em várias academias e conservatórios.

Jeffery Davis [Percussão]

Iniciou os seus estudos musicais muito cedo em percussão. Conservatório Calouste Gulbenkian, Escola Profissional de Música de Espinho (EPME), Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE), Berklee College of Music, foram os estabelecimentos de ensino por onde passou e se destacou como um dos melhores alunos.
Ganhou inúmeros prémios atribuídos pela Berklee, nomeadamente, o prémio de Most Active Mallet Player, o Gary Burton Scholarship e o prémio por excelência académica Dean of Curriculum.
Recebeu também do IAJE (International Association for Jazz Education) o prémio de Outstanding Musicianship.
Nos EUA teve a oportunidade de trabalhar com músicos de jazz, como: Alex Terrier, Dave Liebman, Gary Burton, Phil Wilson, Terrence Blanchard, Vitor Mendoza.
Na Europa já tocou com músicos como: Afonso Pais, Anders Christensen, Carlos Barretto, Daniel Bernardes, Darren Barrett, Fernando Ramos, Jaume Llombart, Nelson Cascais, Pedro Carneiro, Perico Sambeat, Sérgio Carolino, Voro Garcia.
Destaca-se, no meio musical, como compositor, tendo escrito músicas para Kinetix Duo; Conjunto de Fluxo; Trio XL; Bateria – Percussão em Grupo; Quarteto Quad; Dupla Pedro Carneiro/Jeff Davis; Romeu Costa e Pedro Carneiro.
O que distingue e torna único cada um dos seus projetos é a sonoridade do vibrafone. Os temas escritos por Jeffery Davis para ensemble denotam uma profunda influência da música de câmara erudita e do jazz.
É artista de Marimba One, Resta-Jay Percussions e Palco Improvisado.

Hugues Kesteman [Fagote]

Nascido em Bruxelas em 1949, Hugues Kesteman iniciou sua carreira no coro da ópera aos 20 anos, após estudar canto por seis anos. Paralelamente, cursou fagote no Conservatório Real de Bruxelas, obtendo distinção em fagote, música de câmara e formação musical, além de diplomar-se em pedagogia da música. Aperfeaiçoou-se com Albert Hennige na Alemanha e estudou Música Antiga com o oboísta Paul Dombrecht no Lemmens Instituto de Leuven.
Laureado pela Fundação Yehudi Menuhin, atuou como fagotista em diversas orquestras, apresentando-se em concertos pela Europa, EUA, Brasil, Peru, Índia e Macau com várias formações. Membro da Associação “MAAC”, dedicado ao repertório histórico português, participou de gravações e projetos educacionais. Como professor, criou cursos de fagote na Bélgica e Portugal, além de organizar estágios e encontros nacionais. Instrutor de Aikido, fundou cinco centros e a Associação Portuguesa de Aikido da Região Norte.
Professor jubilado da ESMAE, foi coordenador da Área de Sopros e Diretor do Departamento de Música, além de fundar cursos e disciplinas. Publicou uma biografia, “Duas Vidas um Destino”, e possui experiência na fabricação e reparação de fagotes. Desde os anos 1980, foi convidado duas vezes por Alan Fox para trabalhar em sua fábrica de fagotes nos EUA. Atualmente, fundou sua própria oficina de reparos de fagotes no Porto. Desde 2004, é membro da Rotary International.

Pedro Silva [Fagote]

Pedro Silva, natural de Guimarães, é um músico com formação extensa. Graduou-se e obteve o mestrado em Interpretação Artística na Escola Superior de Música do Porto sob a tutela de Hugues Kesteman. Além disso, possui especialização em fagote e estudou na Staatliche Hochschule für Musik Karlsruhe, na Alemanha, com Gunter Pfizenmaier. Participou em Master-Classes com renomados músicos como Sérgio Azollini, Gustavo Nuñes, Milan Turkovic e Dag Jensen em vários países europeus.
Recebeu o 3.º Prémio na categoria de madeiras do Concurso da Juventude Musical Portuguesa em 1995 e tem uma extensa experiência em música de câmara e orquestral, tocando em diversos países como Espanha, França, Holanda, Alemanha e Brasil.
Integrou diversas orquestras portuguesas e internacionais, incluindo a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música e a Orquestra de Paris, além de formações como o Trivm de Palhetas e a Camerata Senza Misura, com gravações pela Editora Numérica.
Como solista, estreou obras de compositores nacionais e internacionais, sendo dedicatário de peças para fagote solo, piano e eletrónica. Participou de júris em competições musicais e é reconhecido por sua atuação pedagógica, tendo criado classes de fagote em várias instituições de ensino musical em Portugal. Atualmente, leciona na Escola Superior de Música do Porto e colabora com a Escola Profissional Artística do Alto Minho.

António Felipe Belijar [Saxofone]

Antonio Felipe Belijar, nascido em Madrid em 1978, iniciou o seu percurso musical no Conservatório Superior de Música de Madrid, concluindo com o Prémio de Honra em Saxofone. Ganhou vários prémios, incluindo o Primeiro Prémio no 2.º Concurso Internacional para Jovens Solistas (1995) e no 3.º Concurso Internacional para Jovens Solistas (1996). Adicionalmente, obteve o 2.º Prémio no 4.º Concurso Internacional “Villa de San Juan” (2006) e o 1.º Prémio no 1.º Concurso de Saxofone “Villa de Benidorm” (1999).
As conquistas de Belijar estendem-se a concursos internacionais como o 14.º Concurso de Música “Pacem in Terris” (2001) e o 3.º Concurso Internacional Adolphe Sax (2002), onde ganhou o Terceiro Prémio e o Prix de la Province de Liège. As suas atuações a solo com orquestras levaram-no a Espanha, Alemanha, Itália, EUA, Portugal e Bélgica.
Reconhecido por Selmer Paris pelo “1er Tremplin Jeunes 2002-2003”, Belijar é profundamente apaixonado por transcrever e executar composições relevantes para saxofone. Foi membro e diretor musical do Sax Antiqua, especializado em repertório de Música Antiga, e lecionou no Conservatório Profissional de Música de Madrid e no MUSIKENE. Atualmente leciona saxofone no Conservatório Superior de Música de Castilla – La Mancha e na Universidade Alfonso X El Sabio de Madrid.

Rodrigo Pires de Lima [Saxofone]

Rodrigo Pires de Lima é um músico e educador português, com doutoramento pela Universidade de Minnesota (EUA) e pós-graduação em Saxofone pelo Conservatório Superior de Música de Estrasburgo (França). Ele também possui mestrados em Música e Ensino de Música, além de licenciatura em Música-Saxofone pela Escola Superior de Música de Lisboa. Seu projeto de doutoramento, “The use of human echolocation in music”, recebeu reconhecimento em 2019, ganhando o Prémio de Inovação Tecnológica Engenheiro Jaime Filipe.
Como educador, lecionou na Universidade Lusíada e atualmente na Escola Superior de Música de Lisboa, enquanto sua atividade musical envolve colaborações em diversos géneros musicais. Em 2017, fundou o ELECTROVILLE JUKEBOX, um grupo que mistura improvisação, música contemporânea, world music e composições originais.
Como performer, Rodrigo Pires de Lima tem desenvolvido sua atividade em concertos solo e com diferentes formações, inclusive como solista na Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana.
Paralelamente, dedica parte de seu tempo à composição, tendo criado obras como “Weiss” para saxofone alto solo, “Daniela 3.0” para saxofone barítono, guitarra elétrica, percussão e eletrónica, e “Oak Grove” para Quarteto de Saxofones. Ele também compôs “Kitchen Gadgets” para orquestra de saxofones, voz e bateria em 2021 e “MusaiCo” para grupo variável e voz em 2022.
Rodrigo Pires de Lima é endossado pelas marcas BUFFET CRAMPON, Eugene Rousseau Mouthpieces e FIBERREED.